sexta-feira, 11 de maio de 2012

No quintas de debate em Benguela, Bloco de Democrático e CASA-CE divergem sobre as Manifestações.

Benguela  - A organização Omunga promoveu no passado dia 10.05.2012, na sala de conferências do Hotel Luso, mais um Quintas de debate intitulado “os meandros das manifestações em Angola com dois jornalistas Coque Mukuta e Cláudio fortuna. Fez-se uma breve exposição do conteúdo do livro sendo a principal razão segundo os seus escritores “o legado para futuras gerações”.


Fonte: Club-k.net

Analise  a margem do  debate da OMUNGA
Os aliciamentos que se davam para os manifestantes 300 mil kwanzas para o fim-de-semana e outras quantias financeiras, carros, espancamentos e ameaças a vários níveis. Para os silenciar e terminarem as revindicações. Situações que se tornaram ineficazes pois a força da luta não está abalada.


A margem da apresentação e discussão do livro, um verdadeiro debate acesso! Florêncio Kajamba representante provincial da Casa-CE em Benguela, tomou de “assalto” aproveitando a ocasião para vender a sua vaidade. Expondo de forma pouco convincente os seus argumentos de razão. Dizendo que a maior manifestação será no dia do voto da mudança. Os agentes dos serviços secretos são inocentes apenas cumprem ordens superiores. O melhor será fechar a fonte por via das eleições. Lembrando também que o povo eleitor ajudará o Mpla a descansar quando o mandar para oposição.


De seguida tomou da palavra O secretário Provincial do Bloco Democrático em Benguela Francisco Viena, contrariando seu adversário político dizendo que as manifestações devem ser realizadas agora e já! O abismo entre pobres e ricos é grande, não se pode esperar pelo dia do voto. Mas sim sempre que existir injustiça não se deve pactuar sendo que sair a rua legalmente é uma via. Quantos aos agentes da secreta não devem continuar a cumprir ordens que violem a lei. Falou na primeira pessoa que terá negado as orientações do Governador Armando da Cruz Neto, governador de Benguela para entregar seis casas supostamente pertencentes um cidadão que saiu de Angola em 1975. Foi aplaudido energicamente pelo público.


Lamentavelmente o Mpla que se fazia representar em “massa” nestes encontros ausentou-se completamente o que peca no exercício do debate de ideias. Enquanto o PRS observa de longe o único espaço público de respeito as diferenças ideológicas politicas…Gostaríamos encorajar a participarem activamente nas quintas de debate.


Por fim notou-se uma ligeira preocupação dos presentes com o pessoal da secreta e recomendou-se a organização para debater sobre o papel da secreta pessoal em Angola. Porque tem havido um “trabalho profissional” de intimidação e entraves nas cedências de salas para o encontro e perseguição aos activistas cívicos.

*Domingos Chipilica Eduardo

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