segunda-feira, 7 de maio de 2012

ANGOLA REJEITA ACUSAÇÃO DE ESTAR NA ORIGEM DO GOLPE DE ESTADO NA GUINÉ BISSAU.


Angola defende a realização da segunda volta das eleições presidenciais e rejeita que a presença de militares angolanos na Guiné-Bissau tenha sido a causa do golpe de Estado naquele país membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, esclareceu ontem, na Cidade da Praia (Cabo Verde), o secretário de Estado das Relações Exteriores.

Rui Mangueira falava aos jornalistas no final de uma audiência com o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, a quem entregou uma carta do Chefe de Estado angolano e actual presidente em exercício da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

O secretário de Estado defendeu que o Executivo subscreveu todas as posições das organizações internacionais que pediram o regresso à ordem constitucional.

“A realização da segunda volta das eleições é um imperativo para a solução da crise na Guiné-Bissau”, referiu Rui Mangueira.


Rui Mangueira rejeitou que a presença de militares angolanos na Guiné-Bissau tenha sido a causa do golpe de Estado.

O secretário de Estado esclareceu que “a missão angolana naquele país (MISSANG) teve apenas 270 homens e este número jamais poderia ameaçar as estruturas militares daquele país”.

Confirmou que a MISSANG deve retirar-se de Bissau nos próximos dias, como estipulou a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEDEAO), e lembrou que aquela missão resultou de um acordo tripartido entre Angola, o Governo da Guiné-Bissau e a CEDEAO, porque o processo de reestruturação do Exército daquele país exigia uma acção rápida.

Na Cidade da Praia, Rui Mangueira chefiou uma delegação tripartida da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), que entregou ao Presidente de Cabo Verde uma carta do presidente da SADC.

Eleições na União Africana

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