domingo, 29 de abril de 2012

Galo Negro acusa MPLA de assassinar seu militante no Cubal




Intolerância  Política no interior da Província de Benguela em ano de eleições .

Que matou Manuel Lourenço (Kayuma)? Foi o MPLA!... Estas, foram as palavras de ordem, pronunciadas pelos militantes da UNITA, num discurso proferido por Augusto Neleho, secretário provincial de Benguela para os assuntos eleitorais do maior partido na oposição.

Isabel Ndjepele mãe três filhos, contou ao jornal Terraangolana  que no dia 9 de Abril pelas 20 horas, 8 elementos estranhas apareceram em sua casa perguntando pelo seu esposo, tendo acabado por romper com a porta e leva-lo para fora da sua própria residência, já sob fortes torturas, mais tarde transportado numa motorizada, para um local incerto onde acabou por ser executado.

A UNITA no Cubal, apontou nomes como o de Valentino Kandombe Kassua, Pedro Njongo, Agostinho Tchinjola, Fernando Ndombe, Daniel Uta, Muenho, Manuel Mule e Kalitangui, como sendo os principais mentores da acção de segunda  feira dia 9, nas matas da aldeia de Kaipumba.

Leão, o comandante municipal da polícia nacional do Cubal, disse ao telefone a nossa reportagem, não ter informações certas se o conflito era entre a UNITA e o MPLA.

De acordo com o comandante Leão, a polícia nacional apurou que, a barbaridade sobre o malogrado Manuel Lourenço, (Kayumba) esta ligada a desentendimentos familiares.

Refira-se que, dos 8 elementos criminosos, apenas 5 estão a contas com a polícia nacional, e outros três no rastejo, segundo contou o responsável e representante do comandante provincial da polícia nacional António Maria Sita em Benguela.

Isabel Ndjepele viúva, em entrevista concedida ao Terrangolana, desconsiderou as alegações do comandante municipal da polícia, quando dizia ser conflito de origem familiar. Ndjepele fez crer que, o malogrado Kayumba, não era natural do Cubal- Benguela, era sim de Kakonda província da Huila. O falecido malogrado Kayumba, não tinha familiar algum no município do Cubal.

Augusto Neleho secretário provincial para os assuntos eleitorais da UNITA em Benguela, enviado de alberto Ngalanela secretário provincial do mesmo partido, disse: Chega a mortes inglórias de militantes do seu partido. Neleho, responsabilizou a morte de Kayumba, nas mãos de António Saraiva, Administrador municipal do Cubal, e ao da comuna da Kapupa. E advertiu a comunidade nacional e internacional que: Só na província de Benguela o seu partido perdeu durante os dez anos de Paz, 31 militantes a envenenamentos e torturas politicas ou mesmo por intolerância política.   

Fonte: Jornal Terraangolana em Benguela  

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