Filomeno Vieira Lopes
depois de receber tratamento inicial a ferimentos recebidos durante
manifestação de 10 de Março.
Explicando
a tragédia a evitar, o dirigente do Bloco Democrático, disse que "não
vemos disponibilidade do povo angolano em consentir uma nova fraude eleitoral.
E isto pode produzir, da parte do regime, uma reacção violenta.
Estou
convencido que vão colocar-se formas pacíficas para as pessoas se oporem à
futura fraude eleitoral. É por isso que nós dizemos que devemos fazer tudo para
evitar a tragédia, o que significa chamar claramente a atenção dos orgãos do
poder que estão a peparar essa fraude, para que não façam isso e
organizarmo-nos no sentido de impedir a fraude eleitoral".
Referindo-se
às agressões de que foi alvo na manifestação de 10 de Março em Luanda, e de que
ainda está a convalescer, Filomeno Vieira Lopes disse que o uso de gangs,
alegadamente anónimos, para atacar adversários políticos é um uso de
"tácticas neo-nazis que são preocupantes e degradantes".
Considera
que se trata de uma forma "sofisticada de fazer repressão e terror"
sem que os seus verdadeiros autores dêem a cara. Considerou não haver a menor
dúvida de que foi atacado por pessoas ao serviço de quem está no poder que,
inclusivamente, foram entrevistadas, encapuzadas, na televisão do Estado.
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