O
secretário de estado angolano para os direitos humanos, António Bento Bembe,
disse que, houve uma melhoria no país naquela matéria.
Bembe
que falava durante uma palestra sobre a "Educação para uma Cultura dos
Direitos Humanos" realizada no Huambo, referiu que o governo angolano
tem-se empenhado em cumprir com as suas obrigações relativas aos direitos
humanos.
Apontou
a falta de uma política nacional de direitos humanos como uma das causas
importantes dos casos de violações dos direitos em Angola.
Alega
ainda que, o exercício dos direitos humanos implica o engajamento e cooperação
tanto dos governos como da sociedade civil: “ Nós elaboramos o primeiro
anteprojecto da politica nacional sobre os direitos humanos e submetemos esse
anteprojecto a todas instituições do país, especificamente a todos os
ministérios, embaixadas outros organismos internacionais com sede em Angola,
partidos políticos e organizações da sociedade civil” informou Bembe,
acrescentando que “ a versão final será submetida ao Conselho de Ministros.”
Refira-se
que a Amnistia Internacional manifestou a sua preocupação em relação à aparente
indisponibilidade de Angola para cooperar com organismos e organizações
internacionais de direitos humanos, incluindo a Comissão Africana, na promoção
dos direitos humanos no país.
Carlos
Figueiredo director da organização não-governamental "Development Workshop – Huambo" ,
considera que a protecção e a promoção dos direitos humanos passam pelo reforço
e transformação das instituições angolanas.
Segundo
o activista, os jovens estão a receber hoje dos mais velhos uma sociedade e
ensino que deixam muito a desejar.
“
Nós oferecemos uma sociedade em que é muito comum o abuso pelos mais fortes dos
mais fracos. É muito comum a corrupção em que, quem está na posição de força
tira benefícios de indivíduos, acaba por tirar aquilo que seria para toda
sociedade e passar pela esfera do privado.”
Considera
ainda que, a cidadania se realiza na vida concreta, quotidiana, na dinâmica das
relações sociais e apelou os jovens angolanos a lutarem por condições justas e
dignas de vida, alegando que os direitos fundamentais dos homens se conquistam
na luta.
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