segunda-feira, 30 de abril de 2012

Angola: Bento Bembe diz que há progresso nos direitos humanos


O secretário de estado angolano para os direitos humanos, António Bento Bembe, disse que, houve uma melhoria no país naquela matéria.

Bembe que falava durante uma palestra sobre a "Educação para uma Cultura dos Direitos Humanos" realizada no Huambo, referiu que o governo angolano tem-se empenhado em cumprir com as suas obrigações relativas aos direitos humanos.

Apontou a falta de uma política nacional de direitos humanos como uma das causas importantes dos casos de violações dos direitos em Angola.

Alega ainda que, o exercício dos direitos humanos implica o engajamento e cooperação tanto dos governos como da sociedade civil: “ Nós elaboramos o primeiro anteprojecto da politica nacional sobre os direitos humanos e submetemos esse anteprojecto a todas instituições do país, especificamente a todos os ministérios, embaixadas outros organismos internacionais com sede em Angola, partidos políticos e organizações da sociedade civil” informou Bembe, acrescentando que “ a versão final será submetida ao Conselho de Ministros.”

Refira-se que a Amnistia Internacional manifestou a sua preocupação em relação à aparente indisponibilidade de Angola para cooperar com organismos e organizações internacionais de direitos humanos, incluindo a Comissão Africana, na promoção dos direitos humanos no país.

Carlos Figueiredo director da organização não-governamental   "Development Workshop – Huambo" , considera que a protecção e a promoção dos direitos humanos passam pelo reforço e transformação das instituições angolanas.

Segundo o activista, os jovens estão a receber hoje dos mais velhos uma sociedade e ensino que deixam muito a desejar.

“ Nós oferecemos uma sociedade em que é muito comum o abuso pelos mais fortes dos mais fracos. É muito comum a corrupção em que, quem está na posição de força tira benefícios de indivíduos, acaba por tirar aquilo que seria para toda sociedade e passar pela esfera do privado.”

Considera ainda que, a cidadania se realiza na vida concreta, quotidiana, na dinâmica das relações sociais e apelou os jovens angolanos a lutarem por condições justas e dignas de vida, alegando que os direitos fundamentais dos homens se conquistam na luta.


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