Desconhecidos em Luanda
terão colocado um pacote de
cocaína na bagagem de viagem
do músico Luaty Beirão quando
este seguiu na manha de segunda feira
(11), para Europa, onde previa realizar uma turnê.
Ao
chegar no aeroporto de Portela, em Lisboa, o músico acabaria por ser detido pelas
autoridades por encontrarem o pacote de droga na sua mala. Em Luanda, com destaque ao meio familiar e
amigos do mesmo há a convicção de que o
musico terá sido alvo de um armadilha.
Apoiam-se nesta tese recorrendo a
condição regrada do mesmo em ser vegetariano.
Não consome álcool, não bebe refrigerante, não fuma pelo que se descarta
a possibilidade de o mesmo ser consumidor de substancias que alteram a mente.
Há
esperança de que as autoridades portuguesas cheguem a mesma conclusão por intermédio de
investigações inteligente. A pericia
lusa teria neste caso de fazer teste do
pacote de droga para ver se as impressões digitais no pacote correspondem a dele ou certificar
que o embrulho foi apalpado com luvas, o que representaria evidencia de que foi
colocado propositadamente nas suas coisas. Ao mesmo tempo,
os serviços de aeroporto de Lisboa, terão de questionar a congênere angolana, sob as razões
que levaram os seus aparelhos de sensor
no aeroporto 4 de Fevereiro em deixar
passar o referido produto.
A
cilada contra o músico acontece quando em Luanda, circulam em meios restritos informações segundo as
quais, o mesmo estaria sob vigilância de um “task” sob alçada da área operativa
do Serviço de Inteligência e Segurança
de Estado (SINSE) que estiveram empenhados na
concepção de uma agenda para lhe
criar embaraços. A equipa de vigilância, segundo as
informações estaria a agir em obediência
a um levantamento que o apontavam numa
suposta lista de figuras
que jogariam papel de influencia
junto a juventude na véspera das eleições de 31 de Agosto.
A
estratégia de criar embaraços os
incluídos na suposta lista, abrange a um
grupo de elementos da sociedade civil e política no país. O plano estima-se em raptos, emboscadas,
roubos inteligentes de computadores. De
modo a evitar ciladas idênticas, há conhecimento que o Histórico Lopo do Nascimento quando viaja
por questões de saúde a certo país da Europa (nome ocultado por motivos de preservação) não leva
mala consigo e em alguns casos opta
por fazer escala num segundo aeroporto.
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