Anótnio Indjai diz que angolanos planeavam atacar as forças armadas guineenses. CEDAO monitoriza retirada angolana
Cerca de 270 efectivos militares e policiais angolanos vão
ser retirados até ao fim de semana por via aérea e marítima.
Engenheiros angolanos que se encontravam na Guiné-Bissau
para ajudar na reconstrução de esquadras policiais e quartéis do exercito vão
também ser retirados.
Aliás obras de reconstrução que estes haviam iniciado foram
suspensas.
A MISSANG tinha sido enviada para a Guiné-Bissau para ajudar
no processo de reforma das forças armadas guineenses.
O nosso correspondente em Bissau Lassana Cassamá diz que os
angolanos estão também a retirar o material bélico que tinham trazido consigo,
nomeadamente carros blindados, auto metralhadoras e camiões de transporte de
logística.
A retirada angolana está a ser monitorizada por uma força da
Comunidade Económica de Desenvolvimento da África Ocidental, CEDAO, de cerca de
600 homens.
A presença angolana na Guiné Bissau foi um dos pretextos
para o golpe de estado de Abril passado.
O chefe de estado maior das forças armadas guineense
António Indjai disse entretanto que o
primeiro ministro deposto Carlos Gomes Júnior tinha – e citamos – “um acordo
secreto com os angolanos para um ataque às forças armadas guineenses pelo que
não poderíamos ficar de braços cruzados”.
Indjai acusou também os actuais líderes do PAIGC de não
defenderem os interesses daqueles que combateram pela independência do país.
Fonte: VOA
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