Fonte: www.centralangola3711.net
Poucos de nós cresceram sem ter ouvido vezes sem conta as estarrecedoras histórias de bebés encontrados em contentores de lixo. Hoje, depois de 10 anos de cessar fogo, parece que essas histórias macabras continuam a fazer parte do nosso dia-à-dia, se calhar melhor camufladas, melhor dissimuladas, mais empurradas para as periferias, que parece todos nos habituamos a considerar como um submundo habitado por ratazanas indigentes das quais queremos distância e com quem não temos nada a ver.
Só sendo de uma insensibilidade pétrea ou, convencendo-nos que esses cidadãos são sub-humanos, poderemos ficar indiferentes a relatos deste género, tão deprimentes, tão decadentes, tão desprestigiantes da nossa condição humana.
Passou-se em Cacuaco, perto da residência da tia Ermelinda que pegou no bebé e lhe tem dado o carinho e amor que a sua mãe não está capacitada para dar. É uma novela em curso e não sabemos como irá acabar, mas, para já, a criança está sã e salva.
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